quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dez protótipos de carros que deveriam ser produzidos


Chrysler ME Four-Twelve


Na época em que a Daimler e Chrysler ainda eram casadas, parecia que o relacionamento iria render bons frutos. A Chrysler podia aproveitar plataformas, peças e a engenharia dos caras que fizeram da Mercedes a marca mais respeitada do mundo.
Um carro que tinha tudo para dar certo era o ME Four-Twelve, nome que sigificava “motor central, quatro turbocompressores, doze cilindros”. A Chrysler chegou a fazer declarações pomposas a respeito das especificações técnicas (850 cv, 399 km/h de velocidade máxima), mas o carro só correu de verdade nos videogames.

Red Bull X1 2010



Os criadores de Gran Turismo 5 perguntaram à Red Bull Racing em 2010 o que eles fariam se pudessem projetar um carro de corrida sem restrição alguma. O carro imaginário era absolutamente doentio. Tinha um V6 biturbo de 1500 cv, pesava só 545 kg, e podia superar de longe a velocidade de um carro de Fórmula 1.
A gente só precisava entupir a Red Bull de dinheiro até que ele fosse de fato produzido, mas em vez disso ficamos jogando GT5 e comendo salgadinhos no sofá, assistindo os replays de nossas voltas em Nürburgring. 

Cadillac Sixteen



A Cadillac acha que o caminho certo a seguir agora são motores de baixa cilindrada, eficientes em carros compactos e bons de volante. Besteira. O que a Caddy precisa de verdade é um carro tão grande e exibido quanto o atual topo de linha da marca, o Escalade.
Eles chegaram a construir um protótipo do Sixteen, com um motor V16 funcionante e tudo. Era um carro muito bom de estrada e seu visual era perfeito para um vilão em um filme do Batman, como constatou James May no Top Gear. Mas eles nunca o produziram.

Pontiac Banshee I






No final dos anos 50, a Pontiac era uma marca sem graça, que fazia carros para a classe média americana. No começo dos aos 60 é que a companhia americana fez uma das maiores jogadas de marketing da história do automóvel, vendendo modelos baratos, com bom desempenho e uma imagem esportiva. Carros como o GTO fizeram muito sucesso nos anos 60, e um esportivo de fato teria sido a adição perfeita para a linha na época.
A Pontac  até chegou a construir dois protótipos do pequeno e bonito Banshee em 1964, mas a General Motors termia que ele rivalizasse com o Corvette.

VW Microbus




Em 2003, a VW pretendia trazer ao mundo uma van baseada na plataforma T5, na forma do belíssimo Microbus, de estilo retrô, apresentado dois anos antes. “Não”, disse a chefia. “É estiloso e desejável demais para esse mundo”.
Malditos. 

Ford Interceptor



Talvez incomodados com o sucesso do imponente Chrysler 300, em 2007 a Ford pegou a plataforma do Mustang, deu uma esticada e fez um enorme full size de tração traseira, batizando-o de Interceptor. Era um carro malvadão e poderia ser um sucessor digno para o falecido – porém não esquecido – Crown Victoria. A Ford preferiu ir pelo caminho mais seguro e fazer o também gigante porém nem um pouco malvado Taurus de sexta geração.


Ford GT90





A Ford não necessariamente precisa de um novo Crown Vic, e nem precisava de verdade de um novo GT40 em 1995, quando revelaram esse conceito quadriturbo com motor V12. TODO garoto que jogava Need For Speed 2 sonhava com um desses noite após noite, mas era um carro complicado e nunca teria feito sucesso. No entanto, supercarros não foram feitos para lucrar, e é impossível olhar para essa máquina e não desejar do fundo do coração que ela tivesse sido produzida.

Corvette com motor central



A gente adora o desempenho de supercarro por uma fração do preço que o Corvette trouxe, com seu layout simples de motor dianteiro. Ainda assim, se o Vette quer se tornar um esportivo de alto escalão, ele deveria ter atributos de um projeto mais moderno. Isso quer dizer: o motor tinha que estar atrás do motorista. Conceitos e protótipos assim existem desde os anos 60, todos absurdamente lindos e desejáveis.

Holden Hurricane



A Holden é daquelas marcas que a gente daria um rim para ter no Brasil. Em 1969, esta divisão australiana da General Motors apresentou uma tentativa de combinar novas tecnologias – a maioria vinda do setor aeronáutico – em um novo conceito de esportivo. O resultado foi o Hurricane, um belíssimo perfil em cunha com equipamentos de ficção científica para a época, como sistema automático de combate a incêndios, câmera de ré e um tipo primitivo de navegador de rotas.
Além de bonito, o Hurricane era movido por um V8 quadrijet que acabaria servindo de base para todos os V8 da marca até o final do século 20.

DKW Fissore V6



O Fissore, lançado em 1964, foi o primeiro e último carro de luxo da DKW-Vemag no Brasil. Herdou o nome da empresa que italiana que desenvolveu sua carroceria, feita sobre o mesmíssimo chassi dos outros modelos da marca. Herança, também, era o motor dois-tempos de três cilindros, porém com um sistema de lubrificação que pela primeira vez dispensava a mistura do óleo diretamente no combustível.
Aconteceu que o carro era muito bonito e espaçoso, só que pesava quase 100 kg a mais do que os 940 kg do Belcar, por exemplo. O motor de 57 cv era subdimensionado para o Fissore, mesmo que o sedã só recebesse os motores que se saíam melhor nos testes em dinamômetro. A solução óbvia era a adoção de um motor maior. Até havia um forte candidato: o V6 dois-tempos desenvolvido na alemanha pela Auto Union. Mas quando a Volkswagen comprou a Auto Union o projeto foi cancelado. Talvez por isso a vida do Fissore tenha sido tão curta – em 1967 o último dos 2489 exemplares deixava a fábrica.
Um ano antes, em 1966, era lançado o primeiro Puma. O pequeno esportivo usava o mesmo motor dois-tempos dos DKW. Só podemos imaginar o quão diferente seria a história da célebre fabricante de esportivos em fibra de vidro caso o V6 estivesse disponível.




Fonte: 
 RAPHAEL ORLOVE 
Chrysler
 Red Bull
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Volkswagen
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Holden

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