Os últimos lançamentos da Bugatti são famosos por figurarem no seleto clube dos carros capazes de ultrapassar os 400 km/h. Mas o Divo, mais recente novidade o da marca francesa, não é capaz disso – apesar de ser mais raro e caro.
O nome em português sugere algo divino, poderoso, e
o Bugatti Divo é mesmo que diferenciado. O novo hipercarro da marca
francesa estreou esta semana no famoso festival de Pebble Beach, em Monterey,
na Califórnia, que reúne anualmente clássicos raros e serve de palco para a
apresentação de esportivos de luxo. É o caso do velocista, que é
derivado do Chiron (o sucessor do Veyron), mas exibe design próprio e teve foco
específico na aerodinâmica. Seu chassi e
a carroceria foram modificados para entregar exímia aderência em curvas.
Segundo a Bugatti, o Divo é 35 kg mais leve que o Chiron e produz 456 kg
de pressão negativa (downforce) — 90 kg a mais que o progenitor. Este, no entanto, é apenas um dos atributos do novato da
marca. Na dianteira, por exemplo, há várias entradas que formam cortinas de ar
para refrigerar pneus e discos de freio, além de atuarem para reduzir o arrasto
aerodinâmico. Mesmo papel têm as enormes saias nos para-choques e nas laterais,
e o aerofólio ativo na traseira, que é 23% mais largo que o do Chiron.
Outra
modificação interessante é o túnel desenhado no teto, que torna o fluxo de ar
muito mais forte, para ajudar na refrigeração do gigantesco motor 8.0 W16 a
gasolina, que é o mesmo do Chiron, sobrealimentado com quatro turbocompressores
e capaz de desenvolver 1.500 cv de potência e um torque colossal de 163,1 kgfm
a 2.000 giros. A maior pressão
aerodinâmica acabou por reduzir a velocidade máxima, que chega a 380 km/h — o
Chiron segue como o Bugatti mais rápido, com máxima de estonteantes 420 km/h.
Fonte: Reportagens escritas por: Rodrigo Ribeiro e Diogo de Oliveira disponíveis em:
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