quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A História da Stock Car Brasileira


Foi criada em 1977 para ser uma alternativa à extinta Divisão 1 (D1), que corria com as marcas Chevrolet (Opala) e Ford (Maverick). Isso ocorreu pelo desinteresse do público e dos patrocinadores por se tornar uma categoria monomarca, dada a superioridade dos modelos Chevrolet. Para que isso não ocorresse, a General Motors criou uma nova categoria, que unia desempenho e sofisticação. O nome foi um golpe de mestre, pois além de emular o nome da famosa categoria americana, a NASCAR, desviava a atenção da marca única.

A primeira prova ocorreu em 22 de abril de 1979, no Autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida, ou seja, uma categoria de Turismo que unisse desempenho e sofisticação.
O regulamento foi criado para limitar os custos, procurando equilíbrio, sem comprometer as performances dignas das competições internacionais. A primeira edição contou com a presença de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros de 4 100cm3. A pole position da estreia foi do carioca José Carlos Palhares, o Capeta. com o tempo de 1min 23s 00. A prova foi vencida por Affonso Giaffone.


O dia 22 de abril de 1979 pode ser considerado um marco na história do automobilismo brasileiro. Nesta data aconteceu a primeira prova do Campeonato Brasileiro de Stock Car, realizada no Autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida: uma categoria de Turismo que unisse, para os padrões da época, desempenho e sofisticação.
Um regulamento foi criado para limitar os custos, procurando equilíbrio, sem comprometer as performances dignas das competições internacionais. A primeira prova contou com a presença de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros. A pole position da estreia foi do carioca José Carlos Palhares, o Capeta. Ele fez o tempo de 1min23s00. A prova foi vencida por Affonso Giaffone.
Na época, Ingo Hoffmann retornava ao automobilismo brasileiro depois de uma passagem pela Fórmula-1, onde defendeu a equipe Copersucar-Fittipaldi. O piloto, doze vezes campeão da Stock, passou a dominar a categoria no final da década de oitenta, quando conquistou os títulos de 1989 a 1995.
Nestas temporadas tivemos um sem número de ultrapassagens, grandes duelos e festas repletas de emoção. Nesses anos todos, foram centenas de corridas pelos autódromos do Brasil. A grande consagração da categoria foi em 1982, quando duas provas foram realizadas no Autódromo de Estoril, em Portugal.


Ingo Hoffmann possui 12 títulos da Stock Car.

Na época, o piloto retornava ao automobilismo brasileiro depois de uma passagem pela Fórmula 1, onde defendeu a equipe Copersucar-FittipaldiIngo Hoffmann, doze vezes campeão da Stock, passou a dominar a categoria no final da década de oitenta, quando conquistou os títulos de 1989 a 1995.
Nestas temporadas aconteceu um grande número de ultrapassagens, grandes duelos e festas repletas de emoção. Nesses anos todos foram centenas de corridas pelos autódromos do Brasil. Em 1982 duas provas foram realizadas no Autódromo do Estoril, em Portugal.
Em 1987 ocorreu a primeira grande mudança da Stock Car. Com a mudança de apoio da GM na organização, foi adotado uma carenagem, criada e montada pela fabricante de carrocerias de ônibus Caio, que era inserida em cima do chassi do Opala. O carro ganhava na aerodinâmica e no desempenho, ficando muito parecido com um protótipo, mas sem a marca da GM. Os equipamentos de segurança ficam mais sofisticados.

A GM volta a investir pesado na categoria em 1990, passando a organizar e construir em sua fábrica um protótipo monobloco.
Sem grande apelo do público e perdendo espaço para categorias mais baratas bancadas por outras montadoras, a categoria passa por nova transformação em 1994, quando é adotado como veículo o Omega de rua, adaptado para competição. Numa estratégia de marketing e para diminuição de custos, as corridas passam a ser realizadas em rodadas duplas com a Fórmula Chevrolet, num evento chamado Chevrolet Challenger, cujos ingressos eram gratuitos e distribuídos nas concessionárias de veículos da marca.


A partir de 2000, a Stock Car entrou em uma nova era. Com administração da Vicar, a categoria passou a se profissionalizar, dentro e fora das pistas, dando os primeiros passos até se tornar a principal categoria do automobilismo nacional. A parceria com a Rede Globo também impulsionou o sucesso da Stock Car, que passou a atrair mais pilotos, equipes e patrocinadores. Com isso, o evento tornou-se uma importante ferramenta de marketing de relacionamento para as mais de 90 empresas envolvidas.
A temporada de 2005 também entrou para a história da Stock Car. Além de a categoria ter se tornado multimarca – pela primeira vez os Mitsubishi-Lancer correram ao lado dos Chevrolet-Astra, no dia 30 de outubro, 40 carros da Stock Car V8 realizaram uma inédita etapa fora do Brasil, valendo pontos para o campeonato. Foi uma rodada ao lado da TC2000, a principal categoria argentina que no mês de julho tinha corrido em Curitiba. O Autódromo Oscar Gálvez recebeu um público de 70 mil pessoas. Giuliano Losacco foi o vencedor da prova com Mateus Greipel em segundo e Luciano Burti em terceiro lugar.
Em 2006, além de a corrida da Argentina ter sido mantida no calendário, a Stock Car V8 recebeu a terceira marca. O Volkswagen-Bora passou a ser a carenagem de dez carros da principal categoria do automobilismo da América Latina. O veterano Ingo Hoffman venceu a última etapa do ano em Interlagos e completou cem vitórias na carreira. O piloto Cacá Bueno conquistou seu primeiro título na categoria, após três vices-campeonatos seguidos.
O ano de 2007 ficou marcado pela concretização de um sonho: a entrada da quarta marca, a Peugeot com seu 307 sedan. Além disso, a Stock Car ganhou um novo nome. Nasceu a Copa Nextel Stock Car com uma premiação milionária: R$ 3,5 milhões em prêmios distribuídos para as três categorias ao longo da temporada. A Nextel, patrocinadora oficial do evento, também introduziu o Prêmio Velocidade para o piloto que fizesse a volta mais rápida. Cacá Bueno sagrou-se bicampeão da categoria com uma etapa de antecedência em uma temporada emocionante.

Dois mil e oito ficou marcado pela realização da Corrida do Um Milhão de Dólares, premiação inédita no automobilismo nacional. Visando a segurança, o grid de largada teve uma diminuição no número de participantes, passou de 38 para 34 carros alinhados. Outra novidade foi a chegada da Goodyear como fornecedora oficial dos pneus da Copa Nextel Stock Car, que até 2007 eram fornecidos pela Pirelli. Ricardo Maurício sagrou-se o grande campeão, Marcos Gomes disputou o campeonato até a última etapa e terminou como vice.


E, 2009, a implantação do novo carro foi o destaque da Copa Nextel Stock Car. O modelo JL G-09 representa muito mais tecnologia, competitividade e segurança para a principal categoria do automobilismo nacional. Outra novidade foi a participação de apenas 32 carros no grid de largada, ou seja, a participação de apenas 16 equipes na divisão principal, dando ainda mais importância aos seus participantes.
Em 2010 a categoria inicia sua 32ª temporada cheia de novidades. Novo motor com injeção eletrônica Bosch, utilização do etanol Esso como combustível, do novo pneu da Goodyear e do push-to-pass, para tornar as provas ainda mais emocionantes na parte técnica. A competição também tem nova assinatura, passando a se chamar Copa Caixa Stock Car, reforçaram as mudanças feitas nos últimos anos e que têm contribuído para manter a Stock Car como uma das melhores disputas do mundo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Stock_Car_Brasil_1988_Chevrolet_Opala_Ingo_Hoffman.jpg 
   http://stockcar.globo.com/index.php/historia-stock-car/
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Stock_Car_Brasil

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